expostas nessas veias feverinas
arde a ferida inerte rasgando
a pele de um calango
de outras secas -
malogrando em direção
ao nada
passeia como se soubesse
de cada trinca do peito,
e abandona de si
aqueles lenços brancos
das partidas...
não disfarça o suor que a dor
absorve,
nem enxuga as passadas que esquece
na pele da terra...
anda torto
bravo
descompassado e turvo,
caminha bruno,
mais uma vez,
dá a cara a tapa
coração a faca...
tem medo,
mas sem outro meio
de escapar,
não tem saída.
sofrer é seu lugar de bicho
no mundo.
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