visto que eu já estou
mastigando meus pedaços
pra tu me adivinhar
como se todos pedaços que falhassem
no meu corpo
fossem feitos de ti...
como se o intervalo fermento da tua e minha
saliva
se inventasse levianamente oco
pra não ser inútil, mesmo que sendo...
e visto que eu também
já estou
perdendo todas as migalhas nas curvas
da minha cama
enquanto a fome suposta a
ser famigerada de gente de mundo,
cresce de repente só tua...
sendo:
me leva pra passear
na tua bicicleta.
pega na tua mão
o tanto de vida que tu me impôs assim...
e dorme em mim aqui hoje também...
vai embora não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário